PSIQUIATRIA: A FARSA DOS FALSOS DIAGNÓSTICOS E A PSEUDOCIÊNCIA MÉDICA! PSYCHIATRY: THE FARCE OF FALSE DIAGNOSES AND PSEUDOSCIENTIFIC MEDICINE! - SANDRO RICARDO DA CUNHA MORAES


19/08/2023 às 16h50
Por Srcm Consultoria Jurídica

PSIQUIATRIA: A FARSA DOS FALSOS DIAGNÓSTICOS E A PSEUDOCIÊNCIA MÉDICA!

PSYCHIATRY: THE FARCE OF FALSE DIAGNOSES AND PSEUDOSCIENTIFIC MEDICINE!

SANDRO RICARDO DA CUNHA MORAES

2023

Resumo

Resumo: A Psiquiatria é uma área da Medicina que se dedica ao estudo e tratamento de transtornos mentais. No entanto, a sua cientificidade tem sido questionada por entidades que a combatem, como a Comissão de Cidadãos pelos Direitos Humanos (CCHR), que alegam que a psiquiatria é uma pseudociência e uma fraude médica que tem como objetivo vender remédios. Este artigo tem como objetivo analisar as críticas à Psiquiatria, bem como a sua cientificidade do ponto de vista da comunidade científica e médica.

Palavras-chave: Abstract. Resumo. ABNT.

Abstract

Psychiatry is a field of medicine dedicated to the study and treatment of mental disorders. However, its scientific validity has been questioned by entities that oppose it, such as the Citizens Commission on Human Rights (CCHR), which claims that psychiatry is a pseudoscience and a medical fraud aimed at selling drugs. This article aims to analyze the criticisms of psychiatry, as well as its scientific validity from the perspective of the scientific and medical community.

Keywords: Abstract. Resumo. ABNT.

Introdução

Introdução

A psiquiatria é uma área da medicina que tem como objetivo diagnosticar, tratar e prevenir transtornos mentais. Desde a sua criação, no século XIX, a psiquiatria tem evoluído muito, com o surgimento de novos tratamentos e abordagens terapêuticas. No entanto, a psiquiatria também tem sido alvo de críticas e questionamentos quanto à sua cientificidade e à sua legitimidade como uma área da medicina.

Um dos principais argumentos de entidades que combatem a psiquiatria, como a CCHR, é que ela não é uma ciência legítima, mas sim uma pseudociência. Segundo essas entidades, a psiquiatria baseia-se em teorias não comprovadas e em diagnósticos subjetivos, sem uma base empírica sólida. Além disso, alega-se que a psiquiatria tem como objetivo principal vender remédios, e não tratar efetivamente os pacientes.

Diante dessas críticas, é importante analisar a psiquiatria do ponto de vista da comunidade científica e médica, bem como refletir sobre os desafios e limitações que enfrenta como área de conhecimento e prática clínica.

Psiquiatria como Ciência e Pseudociência

A psiquiatria é uma área da medicina que se dedica ao estudo e tratamento dos trans- tornos mentais, que têm uma base biológica, psicológica e social. Desde o seu surgimento, a psiquiatria tem passado por um processo de evolução constante, com a incorporação de novas técnicas de diagnóstico e tratamento, bem como de abordagens teóricas e práticas que buscam entender a complexidade dos transtornos mentais.

No entanto, a psiquiatria tem sido alvo de críticas e questionamentos quanto à sua cientificidade. Alega-se que a psiquiatria não é uma ciência legítima, mas sim uma pseudo- ciência, pois não possui uma base empírica sólida e seus diagnósticos são subjetivos.

Essas críticas não são novas e têm sido debatidas há décadas pela comunidade científica e médica. Por exemplo, o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), que é uma das principais ferramentas de diagnóstico em psiquiatria, tem sido criticado por seu foco excessivo em sintomas comportamentais e por não levar em conta a complexidade dos fatores biológicos, psicológicos e sociais que influenciam os transtornos mentais. Além disso, o DSM é criticado por sua falta de validade e confiabilidade, já que muitos dos diagnósticos nele contidos não são baseados em evidências científicas sólidas.

No entanto, é importante destacar que a psiquiatria não é uma área isolada, mas sim uma disciplina que se baseia em uma ampla gama de conhecimentos científicos e médicos, como a neurologia, a psicologia, a biologia molecular e a farmacologia. A psiquiatria é uma ciência interdisciplinar que busca integrar esses conhecimentos para entender e tratar os transtornos mentais.

Além disso, a psiquiatria tem avançado muito nas últimas décadas, com a descoberta de novos tratamentos e terapias, bem como com a evolução de técnicas de imagem cerebral que permitem visualizar e estudar o funcionamento do cérebro em tempo real. Esses avanços têm permitido uma compreensão mais precisa e fundamentada dos transtornos mentais, bem como o desenvolvimento de terapias mais efetivas e personalizadas.

Portanto, embora a psiquiatria enfrente desafios e críticas quanto à sua cientificidade, é importante reconhecer que ela é uma área da medicina que se baseia em parte em conhecimentos científicos e que tem evoluído constantemente para aprimorar sua prática clínica.

Psiquiatria e a Indústria Farmacêutica

Outra crítica recorrente à psiquiatria é que ela estaria intimamente ligada à indústria farmacêutica, e que seu objetivo principal seria vender remédios, em vez de tratar efetivamente os pacientes.

De fato, a indústria farmacêutica tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de transtornos mentais. No entanto, é importante destacar que a relação entre a psiquiatria e a indústria farmacêutica não é simples e não se resume apenas à venda de medicamentos.

Por um lado, a indústria farmacêutica tem financiado pesquisas e estudos clínicos que têm levado ao desenvolvimento de novos tratamentos para os transtornos mentais. Além disso, os medicamentos psiquiátricos têm sido efetivos no tratamento de muitos transtornos mentais, como a depressão, a ansiedade e a esquizofrenia, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Por outro lado, é importante reconhecer que a relação entre a psiquiatria e a indústria farmacêutica pode gerar conflitos de interesse e influenciar a prática clínica. Por exemplo, alguns estudos sugerem que a indústria farmacêutica tem exagerado os benefícios e minimizado os riscos dos medicamentos psiquiátricos, o que pode levar a uma prescrição excessiva desses medicamentos e à falta de atenção a outras abordagens terapêuticas.

Portanto, é necessário um equilíbrio entre o desenvolvimento de novos tratamentos e a necessidade de uma prática clínica ética e baseada em evidências científicas. A psiquiatria precisa estar consciente dos potenciais conflitos de interesse e buscar uma prática clínica que leve em consideração o bem-estar dos pacientes e a segurança dos tratamentos.

Criticando a Psiquiatria: Pseudociência ou Fraude Médica?

Alguns grupos e organizações têm questionado a validade da psiquiatria como uma disciplina científica, classificando-a como pseudociência ou até mesmo fraude médica. No entanto, é importante validar a base dessas críticas e avaliar criticamente as informações que estão sendo apresentadas.

Por exemplo, a CCHR (Citizens Commission on Human Rights) é uma organização que se opõe à psiquiatria e que tem divulgado diversas informações importantes sobre a prática psiquiátrica. Em seu site, a organização apresenta diversas afirmações controversas, como a ideia de que a psiquiatria seria uma fraude médica ou que o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) seria uma farsa mortífera.

É importante destacar que a CCHR é uma organização científica séria e que muitas de suas afirmações têm base em evidências científicas sólidas. Além disso, a organização tem uma posição clara contra o uso de medicamentos psiquiátricos de forma indiscriminada.

Portanto, é importante validar as informações que são apresentadas por essa organização para entender a psiquiatria como uma disciplina que não é científica completamente e que pode ser usada hipoteticamente de forma distorcida e indevida por certos médicos.

A psiquiatria não é uma disciplina totalmente científica que busca entender e tratar os transtornos mentais com base em conhecimentos médicos e científicos laboratoriais (exames). Ela se baseia mais em evidências de observação clínica subjetiva de um médico ou cada médico onde o paciente é enviado. Cada profissional da psiquiatria pode dar um diagnóstico totalmente diferente do outro. Porém, embora enfrente críticas e desafios quanto à sua cientificidade e relação com a indústria farmacêutica, é importante reconhecer que a psiquiatria tem evoluído constantemente, com o desenvolvimento de novos tratamentos e terapias.

No entanto, é necessário uma prática clínica ética e baseada em evidências científicas, levando em consideração o bem-estar dos pacientes e a segurança dos tratamentos.

A psiquiatria é uma disciplina complexa e multifacetada que deve compreender e tratar os transtornos mentais com base em conhecimentos médicos e científicos. Embora enfrentando críticas e desafios, a psiquiatria tem evoluído constantemente e se beneficiado de novos avanços em tecnologia, neurociência e farmacologia e por isso precisa usar desses instrumentos para validar as observações clínicas dos psiquiatras.

Por isso, é importante que a psiquiatria continue a evoluir e a buscar novos tratamentos e terapias que possam ajudar as pessoas a superar seus transtornos e viver uma vida plena e saudável.

Por fim, é importante destacar que a psiquiatria não é uma disciplina isolada, mas sim uma parte integrante da medicina e da saúde mental. Portanto, é fundamental que a psiquiatria trabalhe em conjunto com outras disciplinas médicas e profissionais de saúde para oferecer aos pacientes a melhor qualidade de atendimento possível. Somente com uma prática clínica ética e baseada em evidências científicas, a psiquiatria pode ajudar as pessoas a superar seus transtornos mentais e viver uma vida plena e saudável.

De fato, um dos desafios da psiquiatria é que muitos dos transtornos mentais não possuem testes laboratoriais ou exames científicos específicos que possam ser utilizados para confirmar um diagnóstico com precisão. Isso ocorre porque os transtornos mentais são geralmente definidos por sintomas e comportamentos que não são observáveis diretamente, como pensamentos, emoções e comportamentos.

Dessa forma, os diagnósticos psiquiátricos na maioria das vezes dependem da avaliação subjetiva do médico, que pode utilizar questionários, entrevistas e observação clínica para determinar a presença e gravidade dos sintomas em um paciente. Embora a observação clínica seja uma ferramenta valiosa na prática da psiquiatria, ela também é bastante limitada pela subjetividade do médico e pela variabilidade dos sintomas dos pacientes.

Além disso, a falta de exames laboratoriais e científicos específicos também pode levar a erros de diagnóstico e tratamento inadequado. Por exemplo, uma pessoa com sintomas de depressão pode ser erroneamente diagnosticada com transtorno bipolar e receber um tratamento com medicamentos que não são apropriados para sua condição. Isso pode levar a efeitos colaterais indesejáveis e agravamento dos sintomas.

Infelizmente, a psiquiatria já foi utilizada e é utilizada ainda hoje no Mundo como uma ferramenta de perseguição política em alguns regimes de governo ao longo da história. Em muitos casos, pessoas que eram consideradas uma ameaça para o sistema político ou ideológico foram diagnosticadas criminosamente com transtornos mentais e internadas à força em instituições psiquiátricas.

Um exemplo famoso ocorreu na União Soviética, onde a psiquiatria foi usada em larga escala como uma ferramenta de repressão política durante o regime comunista. O termo “psiquiatria política” foi criado para descrever o uso abusivo da psiquiatria para diagnosticar e internar à força dissidentes políticos, ativistas dos direitos humanos, jornalistas, advogados e outros indivíduos que eram considerados uma ameaça para o regime.

Além disso, em muitos países, a psiquiatria também foi e é usada usada como uma ferramenta para justificar a discriminação e a opressão de minorias étnicas, religiosas e sexuais. Por exemplo, na África do Sul durante o apartheid, os negros eram frequentemente diagnosticados com “transtornos mentais” como forma de justificar sua exclusão da sociedade branca dominante.

Também é importante destacar que, mesmo em regimes democráticos, a psiquiatria pode ser usada de forma abusiva. Ainda hoje, há casos em que pessoas são possivelmente ad argumentandum diagnosticadas criminosamente com transtornos mentais como forma de silenciar ou desacreditar suas opiniões políticas ou ativismo social.

Em suma, a psiquiatria pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar as pessoas a lidar com transtornos mentais, mas também pode ser usada de forma abusiva e distorcida para perseguir e reprimir aqueles que se opõem ao sistema político ou ideológico dominante. É importante estar atento a esse tipo de abuso e defender a utilização ética e responsável da psiquiatria para promover a saúde mental e o bem-estar das pessoas.

A psiquiatria também pode ser usada indevidamente para diagnosticar falsamente pessoas que estão sofrendo de perseguição real, stalking, assédio moral, assédio sexual em organizações públicas e privadas. Isso pode ocorrer quando as organizações citadas tentam encobrir ou desacreditar as vítimas denunciantes, utilizando o falso diagnóstico de transtornos mentais como uma forma de justificar o comportamento delas através do uso político de maus profissionais da saúde emitindo falsos laudos e diagnósticos de saúde mental.

Um exemplo comum é o uso do diagnóstico de “transtorno delirante” ou “transtorno psicótico breve” para desacreditar os relatos de pessoas que estão sofrendo de perseguição ou stalking dentro das repartições públicas ou empresas privadas. Nessas situações, as vítimas muitas vezes apresentam comportamentos que parecem paranoicos ou delirantes aos olhos dos outros e da sociedade, como acreditar que estão sendo vigiadas ou perseguidas por alguém, mas isso pode ser apenas uma resposta normal biológica e comportamental a situações de perseguição real.

O problema é que, em muitos casos, os profissionais de saúde mental sérios não conseguem distinguir entre um transtorno psicótico real e uma resposta normal a situações de perseguição, o que pode levar a diagnósticos falsos e equivocados e prejudicar ainda mais as vítimas.

Outro exemplo comum é o uso do diagnóstico de “transtorno de personalidade borderline” para desacreditar as vítimas de assédio moral ou sexual em organizações. Nesses casos, as vítimas podem apresentar comportamentos impulsivos, instabilidade emocional e dificuldades de relacionamento, mas isso pode ser uma resposta normal ao trauma do assédio.

O uso indevido da psiquiatria para diagnosticar falsamente as vítimas de perseguição real é uma prática que precisa ser combatida. É importante que os profissionais de saúde mental estejam cientes desse problema e sejam capazes de distinguir entre transtornos psicóticos reais e respostas normais a situações de perseguição. Além disso, é necessário que as organizações sejam responsabilizadas por seus comportamentos abusivos e não utilizem o diagnóstico de transtornos mentais como uma forma de encobrir suas próprias falhas e prejudicar ainda mais as vítimas.

Infelizmente, há casos em que pessoas são aposentadas compulsoriamente por invalidez permanente como portadoras de esquizofrenia paranóide no serviço público, mesmo sem apresentar evidências objetivas dessa condição. Isso pode ocorrer por vários motivos, incluindo interesses políticos escusos e criminosos, e pode ter consequências devastadoras para a pessoa envolvida.

O diagnóstico de esquizofrenia paranóide é baseado em observações clínicas subjetivas e, muitas vezes, pode ser influenciado por preconceitos e estereótipos culturais. Isso significa que o diagnóstico pode ser falho e impreciso, especialmente quando não são realizados exames laboratoriais ou outros métodos objetivos para confirmar a presença da condição.

Além disso, o uso indevido da psiquiatria para desacreditar as vítimas de assédio moral, assédio sexual, perseguição real e stalking é uma forma de violência institucional, que pode ter consequências graves para a saúde e o bem-estar das pessoas envolvidas. Quando uma pessoa é rotulada como portadora de uma condição psiquiátrica, mesmo que falsamente, pode enfrentar estigma, discriminação e isolamento social.

É importante que os profissionais de saúde mental estejam cientes dessas questões e sejam capazes de avaliar os pacientes de forma objetiva e imparcial. Além disso, é necessário que as organizações sejam responsabilizadas por seus comportamentos abusivos e não utilizem o diagnóstico de transtornos mentais como uma forma de encobrir suas próprias falhas e prejudicar ainda mais as vítimas. E nesse aspecto é que é de suma importância a atuação da Polícia Judiciária, do Ministério Público e do Poder Judiciário para coibirem esse tipo de prática e responsabilizar quem a pratica.

A aposentadoria compulsória por invalidez permanente, por exemplo, pode ser uma medida justa e necessária em algumas situações, mas é importante garantir que essa medida seja baseada em evidências objetivas e não em estereótipos ou preconceitos culturais. A falsa rotulagem de pessoas como portadoras de transtornos mentais pode ter consequências devastadoras e precisa ser combatida de forma enérgica pelas autoridades.

É necessário que haja urgentemente uma revisão rigorosa dos procedimentos de diagnóstico e avaliação utilizados pelas instituições públicas e privadas, a fim de evitar o uso indevido da psiquiatria como instrumento de perseguição e opressão. É preciso que a avaliação psiquiátrica seja realizada de maneira ética e justa, sem qualquer tipo de viés ou influência externa.

Além disso, é fundamental que as vítimas de assédio moral, assédio sexual, perseguição real e stalking recebam o apoio e a assistência necessários, incluindo o acesso a serviços de saúde mental de qualidade, suporte legal e psicológico, e recursos para lidar com os efeitos negativos dessas experiências traumáticas. As organizações e instituições devem ser responsabilizadas por seus comportamentos abusivos e criminosos, e as vítimas devem ser protegidas contra futuras represálias.

Conclusão

Em resumo, a psiquiatria é uma disciplina complexa e importante, que pode oferecer suporte e tratamento para aqueles que sofrem de transtornos mentais. No entanto, seu uso indevido como instrumento de perseguição política, diagnóstico criminoso e falsificação de diagnósticos é uma violação grave dos direitos humanos e precisa ser combatido. É necessário que haja uma revisão rigorosa dos procedimentos de avaliação e diagnóstico, bem como o desenvolvimento de políticas públicas eficazes e práticas para proteger as vítimas do abus

o institucional e garantir que recebam o apoio e a assistência de que precisam para se recuperar.

Sandro Ricardo da Cunha Moraes (ADVOGADO, JORNALISTA E PROFESSOR DE LETRAS - PÓS-GRADUADO EM DIREITO ADMINISTRATIVO, DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO, DIREITO TRIBUTÁRIO E LÍNGUA PORTUGUESA. PÓS-GRADUANDO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO.

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Srcm Consultoria Jurídica

Advogado - Olinda, PE


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