Uma menina de 15 anos de idade cometeu suicídio há poucas semanas após de ter seu vídeo nua tomando banho.
Aqui é tudo que você precisa saber.
A Nude vídeo foi feito sem a sua permissão.
De acordo com sua mãe, WFLA , diz que sua filha tinha ficado chateada com fotos nuas que estavam sendo distribuídas por meios de comunicação social.
Mais tarde, ela descobriu que era realmente um vídeo Snapchat.
Não muito tempo depois que o vídeo nu de Tovonna Holton foi passado ao redor Wiregrass Ranch High School, a caloura começou a sofrer com a rapidez em que o vídeo foi divulgado.
"Todo mundo estava lá fora falando sobre ela e chamando-lhe nomes e eles disseram que subiu em mídias sociais, Snapchat. Eu nunca tinha ouvido falar do que antes de cerca de 3 algo que tarde ", disse a tia da menina.
De acordo com a mãe de Tovonna, mais cedo naquele dia sua filha tinha sido repetidamente dizendo que ela "deve a eles."
"Tovonna dizia: 'Mamãe, eu devo a eles; Eu devo a eles'. Eu disse, 'O que quer dizer que você deve a eles?' Eu não conseguia entender o que estava errado ", disse ela disse.
Ela cometeu suicídio horas depois com arma de sua mãe
Nesse mesmo dia, Levon Holton-Teamer mandou a filha para ir limpar seu quarto. Minutos depois, Tovonna estava morta.
Levon Holton-Teamer diz ela encontrou Tovonna no banheiro coberto de sangue, depois de ter atirado contra si com uma arma ela tomou da bolsa da sua mãe.
"Eu vou ao banheiro; Eu não poderia começar no banheiro. O banheiro luz estava apagada então eu tentei entrar e eu olhei para baixo e vi a poça de sangue. Tentei aplicar a pressão, a pressão para a cabeça. Eu tentei salvá-la ", disse Holton-Teamer.
Sua história está se espalhando com o hashtag #StopBullying
Antes de entrar na problemática do Tema no Brasil algumas considerações ou indagações devem ser feitas:
1- Considerar o tema Suicidio Tabu;
2- Bullying nas instituições: como evitar?;
3- Permitir ou não permitir a arma de fogo?
4- Onde estará o amor?.
Suicídio no Brasil
A organização mundial de saúde considera o Brasil como o oitavo no ranking em número e suicídios ficando atrás de India, china, eua , russia , japão , coréia do sul e paquistão.
No Brasil, a taxa de suicídio da razão total de óbitos registrados no País é de 0,8%. Estimativas indicaram que somente em 2010 cerca de 24 pessoas cometeram suicídio por dia, principalmente em regiões mais desenvolvidas economicamente.
Nas últimas décadas, observa-se o crescimento ininterrupto dos casos de suicídio. Os números são especialmente preocupantes entre jovens; num período de 25 anos, houve um aumento de 30% nos casos de suicídio, taxa maior do que a média das outras faixas etárias.
A taxa cresce por uma conjunção de fatores. "A sociedade está cada vez menos solidária, o jovem não tem mais uma rede de apoio. Além disso, é desiludido em relação aos ideais que outras gerações tiveram", afirma Neury Botega, psiquiatra da UNICAMP.
Métodos
Os métodos mais usados para o suicídio incluem enforcamento, estrangulamento ou sufocação, disparo de arma de fogo e pesticida, independentemente da faixa etária e do gênero analisados.
Na faixa etária de 10 a 19 anos
A maioria dos casos decorre de morte por enforcamento, estrangulamento ou sufocação (63,1% entre homens e 42,9% entre mulheres), disparo de arma de fogo (21,4% entre homens e 9,2% entre mulheres) e pesticidas (17,6% entre mulheres e 3,3% entre homens). Em comparação com as outras faixas etárias, o uso de pesticidas, outros produtos químicos e substâncias nocivas (7,3% entre mulheres e 2,3% entre homens)e outras drogas, medicamentos e substâncias biológicas (5,7% entre mulheres 0,2% entre homens) aparecem como métodos de suicídio em destaque.
Na faixa etária de 20 a 59 anos
A maioria dos casos decorre de morte por enforcamento, estrangulamento ou sufocação (59,7% entre homens e 40,4% entre mulheres), disparo de arma de fogo (16,6% entre homens e 9,5% entre mulheres) e pesticidas (12,1% entre mulheres e 5,6% entre homens).
Na faixa etária de 60 anos e mais
A maioria dos casos decorre de morte por enforcamento, estrangulamento ou sufocação (59,7% entre homens e 40,4% entre mulheres), disparo de arma de fogo (16,6% entre homens e 9,5% entre mulheres) e pesticidas (12,1% entre mulheres e 5,6% entre homens). Em comparação com as outras faixas etárias, a precipitação de um lugar elevado (7,7% entre mulheres e 2,8% entre homens) e uso de fumaça, fogo e chamas (7,7% entre mulheres e 1,1% entre homens) aparecem como métodos de suicídio em destaque.
Novo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, chama a atenção de governos para o suicídio, considerado “um grande problema de saúde pública” que não é tratado e prevenido de maneira eficaz.
Segundo o estudo, 804 mil pessoas cometem suicídio todos os anos – taxa de 11,4 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. De acordo com a agência das Nações Unidas, 75% dos casos envolvem pessoas de países onde a renda é considerada baixa ou média.
O levantamento diz ainda que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e apenas 28 países do mundo possuem planos estratégicos de prevenção. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa.
Dificuldades
Para a OMS, o tabu em torno deste tipo de morte impede que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz. “Aumentar a conscientização e quebrar o tabu é uma das chaves para alguns países progredirem na luta contra esse tipo de morte”, diz o relatório.
O estudo da OMS aponta que os homens cometem mais suicídio que as mulheres. Nos países ricos, a taxa de mortalidade de pessoas do sexo masculino é três vezes maior que a de óbitos envolvendo o sexo feminio.
Sobre as causas, o relatório afirma que em países desenvolvidos a prática tem relação com desordens mentais provocadas especialmente por abuso de álcool e depressão. Já nos países mais pobres, as principais causas das mortes são a pressão e o estresse por problemas socioeconômicos.
Muitos casos envolvem ainda pessoas que tentam superar traumas vividos durante conflitos bélicos, desastres naturais, violência física ou mental, abuso ou isolamento.
Resposta nacional
De acordo com a OMS, uma maneira de dar uma resposta nacional a este tipo de morte é estabelecer uma estratégia de prevenção, como a restrição de acesso a meios utilizados para o suicídio (armas de fogo, pesticidas e medicamentos), redução do estigma e conscientização do público. Também é preciso fomentar a capacitação de profissionais da saúde, educadores e forças de segurança, segundo o estudo.
Para a agência, os serviços de saúde têm que incorporar a prevenção como componente central. “Os transtornos mentais e consumo nocivo de álcool contribuem para mais casos em todo o mundo. A identificação precoce e eficaz são fundamentais para conseguir que as pessoas recebam a atenção que necessitam”.
Os números são alarmantes!
Famílias, religiões e escolas devem inserir o assunto em seu cotidiano.
Por Roberto Lúcio Silveira Filho
Por: ROBERTO LÚCIO SILVEIRA FILHO, ADVOGADO , PÓS GRADUADO EM DIREITO PÚBLICO,PÓS GRADUANDO EM DIREITO PENAL; BLOGUEIRO , Ex- SUBPROCURADOR DA CAMARA MUNICIPAL DE PARAÍBA DO SUL – RJ , ASSESSOR PARLAMENTAR, MEMBRO DA PASTORAL CARCERÁRIA DE JUIZ DE FORA – MG , MEMBRO FILIADO AO INSTITUTO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS CRIMINAIS ( IBCCRIM).