O ciberativismo é uma forma de ativismo pela internet, usada para divulgar causas, fazer reivindicações e organizar mobilizações, surgiu em consonância com a popularização da internet. Sob a ótica dos praticantes, é um modo de “driblar” os meios de comunicação de massa tradicionais e o monopólio do senso comum, tendo a liberdade como alicerce. O ativismo digital já atuou em diversas mobilizações no Brasil, a mais recente e discutida é o movimento contra a PEC 37/11, a qual os internautas julgam tirar o poder de investigação dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, atentando ao regime democrático. O ativismo online teve papel de fundamental importância nesta divulgação, pois a mídia televisiva não deu a devida importância ao assunto, pelo fato de ter um cunho ideológico. A internet, sendo um espaço aberto, discorreu livremente sobre o tema, pois não existe legislação específica para regular a liberdade de expressão em seu âmbito, dificultando a censura política, atuando na tomada de conhecimento dos cidadãos acerca desta causa e movendo passeatas em todo país. Além disso, foi organizada uma petição online, pelo site www.change.org, apoiada por órgãos governamentais e exercendo uma grande pressão social. Atualmente os indivíduos podem delinear seu próprio senso crítico, devido a uma maior facilidade de acesso a informação, pois um simples evento criado no Facebook e uma “hashtag” no Twitter tem um grande poder de conscientização, diferente de um passado recente, onde a divulgação era menos fácil, como no movimento Caras Pintadas.