"O cão é o melhor amigo do homem”. Esta frase tem uma dimensão universal. Todos nós conhecemos, ou vivenciamos, uma história de afeição com os cães. Na França existe uma estátua em homenagem a um cão da raça São Bernardo que ajudara a salvar uma criança perdida na neve.
O que explica essa nossa afeição pelos cães? Existe uma teoria da arqueologia, segundo a qual a nossa amizade com os cães foi decisiva na luta contra o Homem de Neanderthal, bem como na nossa evolução.
Os cães se aproximavam dos acampamentos Neanderthal e eram enxotados. Eles não percebiam as vantagens de tomar emprestados o olfato e a audição caninos. Afinal, além de serem mais robustos que nossos ancestrais, farejavam e ouviam a quilômetros de distância.
Já o Homo sapiens valorizava a presença dos cães. Então, além de tomar emprestado o olfato e a audição, passamos a contar com o instinto de guardião deles. Isso propiciou-nos melhores condições de segurança. E passamos a alongar a infância das novas gerações. Com efeito, nenhuma outra espécie tem uma infância tão longa quanto à nossa.
Desse modo, desde os tempos das cavernas até os dias atuais, nossas crianças têm a necessária tranquilidade para pensar sobre o mundo a nosso redor. Desse modo, é bastante provável que a roda e ferramentas em geral, tenham sido desenvolvidas com a efetiva colaboração de crianças e jovens.
Na modernidade, temos o fenômeno da Informática. Parece que as crianças já nascem com um “ship” na cabeça, tal é a facilidade com que aprendem a operar um computador ou celular. Não é por acaso que os desenvolvedores de programas, na sua imensa maioria, são jovens. Exemplo: Bill Gates, fundador da Microsoft, tornou-se milionário com duas décadas de vida.
E pensar que tudo isso começou com a nossa amizade com os cães, desde os tempos primitivos. E, ainda hoje, usamos o olfato canino na fiscalização policial, usamos seu instinto de guardião para nos proteger.
Mas o que é mesmo marcante na nossa relação com os cães é o afeto. E é isso que nos propicia renovar a alegria e as energias para seguirmos na luta. Isso inclui a luta nos estudos para concursos. Então, concurseiro ou concurseira, dirija agora a palavra a seu cão preferido e diga-lhe: Muito obrigado, cachorro.
José Roberto Lima - advogado, delegado federal aposentado, professor de Direito Penal e mestre em Educação pela UNICEN da Argentina. Autor do "beste seller" COMO PASSEI EM 15 CONCURSOS.